Consumo consciente na região metropolitana do Rio envolve práticas como apagar a luz ao sair de um recinto e fechar a torneira ao escovar os dentes, por exemplo
Entre os dias 2 e 7 de agosto, foi realizada uma sondagem pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), com 869 consumidores da região metropolitana do Rio de Janeiro. Neste caso, foi revelado que a maioria da população adota hábitos de consumo consciente. Ainda segundo a pesquisa, 82,6% dos entrevistados afirmaram que seus hábitos consideram o meio ambiente. Enquanto isso, somente 11,5% não seguem essa prática.
Por outro lado, de acordo com Sandro Tordin, Conselheiro, Diretor Estatutário, CEO e Consultor Sênior, o modelo atual de consumo, baseado na ideia de que somos o que consumimos, é insustentável, além de gerar desequilíbrios irreversíveis entre fontes renováveis e ambição consumista.
Consumo consciente na região metropolitana do Rio
Entre os comportamentos mais citados sobre ter um consumo consciente na região metropolitana do Rio, estão: apagar as luzes ao sair de um cômodo (88,8%) e fechar a torneira ao escovar os dentes (87,4%). Além disso, verificar a validade dos produtos antes de comprá-los aparece como o terceiro hábito mais comum, com 76,5% dos entrevistados, seguido pela preferência pelo uso de transporte público ou bicicleta, em vez de pegar o carro, que foi mencionada por 75,4%. Já a verificação de embalagens danificadas antes da compra completa a lista dos cinco principais hábitos, com 70%.
Outras práticas sustentáveis
Outras práticas sustentáveis pelos entrevistados incluem o aproveitamento de sobras de comida para novas refeições (55,6%), a separação do óleo de cozinha para reciclagem (44,5%), a escolha de produtos com menor impacto ambiental, como lâmpadas de LED e sprays sem CFC (44,3%), e a separação de lixo orgânico para reciclagem (42,4%).
Coleta de lixo
Em contrapartida, o levantamento ta,bem aponta que existe um desafio na coleta de lixo na região. Neste caso, 75,8% afirmaram que o lixo em suas ruas é misturado na coleta. Ou seja, não há separação entre recicláveis e orgânicos. Outros 17,2% afirmaram que o lixo é tratado corretamente, enquanto 6,8% não souberam informar.
Mudanças climáticas
Por fim, no que diz respeito à preocupação com as mudanças climáticas, 69,3% dos entrevistados disseram que suas ações cotidianas estão relacionadas a essa questão, enquanto 21,2% revelaram que não. Outros 9,5% não souberam responder.
Fonte: Foto de EyeEm na Freepik