Delivery de combustíveis da empresa Gofit foi supenso no dia 4 de maio, mas havia sido autorizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
No dia 4 de maio, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) obteve parecer favorável, em relação à ação civil pública que solicitou o impedimento do projeto-piloto do delivery de combustíveis. O serviço pertencente à empresa Gofit havia sido autorizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Delivery de combustíveis suspenso
Depois de análise de uma série de licenças e documentos, exigidos para garantir a segurança à sociedade, além da avaliação frequência da fiscalização do projeto pela ANP, a juíza federal Rosângela Lucia Martins, da 18ª Vara Federal do Rio de Janeiro, solicitou a suspensão do projeto-piloto com alegação de falha da fiscalização da ANP.
Além disso, ela afimrou ainda que há “diversas inconsistências” e indicou a ausência de um responsável técnico legalmente habilitado pelo projeto-piloto. Portanto, isso tudo inviabilizaria a atividade.
Já o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, afirmou:
“A venda de combustível delivery exige cuidados extremos para garantir a segurança da sociedade, pois pode colocar em risco a vida das pessoas, como há riscos ao meio ambiente. Além disso, agravou a situação o fato de ANP não conseguir fiscalizar da forma como deveria ser.”
Tema em discussão desde outubro de 2019
Por outro lado, o tema está em discussão desde outubro de 2019. Na ocasião, houve o lançamento da Gofit, aplicativo de entregas de combustível como etanol e gasolina, na modalidade delivery no Rio de Janeiro.
O serviço de entrega foi uma iniciativa de empresas vinculadas à Refinaria Manguinhos, como o Posto Vânia e a Delft Serviços.
*Foto: Divulgação