Geração de empregos cresce 17% na citricultura de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
A citriculturavoltou a encerrar o ano como um dos principais setores geradores de empregos no Brasil. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a atividade fechou o ano de 2021 com um total de 44.837 admissões, alta de 17% em relação aos 38.327 empregos gerados em 2020. Sendo assim, há um impacto econômico de modo positivo para este setor da economia no país.
Vale lembrar que há pouco mais de um ano, em março de 2021, o setor de citricultura também se destacou como uma grande geradora de empregos em 2020.
Geração de empregos cresce 17% na citricultura
Além disso, tal índice é ainda mais representativo do ponto de vista em que a laranja foi a responsável por 5,6% do total de 801.350 mil novas admissões geradas pela agricultura no Brasil no ano passado.
No estado de São Paulo, do total de 289.773 mil vagas criadas pelo setor, a laranja foi responsável por 13,7%, segundo aponta o Caged. Sobre isso, Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBR, explica:
“A colheita da laranja é manual, o que faz o setor ser altamente demandante de mão de obra.”
Resultado positivo também no saldo de empregos
Já sobre o saldo dos empregos na citricultura, que é a a brelação entre contratações e demissões, o resultado também foi positivo em 3.733 vagas.
Por fim, Netto complementa:
“A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações ao longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo.”
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