O crescimento de 61% nos últimos 11 anos se deve ao fato de melhores profissionais no mercado que derrubaram mitos que desonravam o setor
Com essas medidas ao longo dos anos, houve uma maior procura por este tipo de carne, que refletiu no mercado interno e de exportações.
De acordo com o IBGE, entre 2007 e 2018 o interesse em torno dessas proteínas acelerou, principalmente do frango, que teve alta de 30%.
Comparada à carne do boi com índice de venda bem inferior, o abate suíno deslanchou no mercado.
Muitas pessoas têm optado por esta proteína, que está diretamente ligada a cardápios nutricionais de baixas calorias.
Antes visto como vilão das dietas hospitalares, hoje o frango e outros cortes já são permitidos na alimentação de pacientes.
Os brasileiros a consomem diariamente e acarreta na elevação de importação e exportação.
Tal atividade cresce no país e o que gera empregos no setor também.
Mas não se pode esquecer que antes de uma troca de uma maior exigência de profissionais mais qualificados e antenados a novos métodos de abate, a carne suína não era visto com bons olhos.
Esse mito foi derrubado nos últimos anos.
O avanço da tecnologia conferiu maior produtividade e credibilidade ao setor, que se reinventou.
As regiões Sul e Centro-Oeste são as principais responsáveis pelo aumento de produção de leitões. Atualmente, ambas já somam mais de 50 criações por ano.
Com o progresso da suinocultura que soube se informatizar, atualmente é possível acompanhar em tempo real por meio de um celular ou tablet o que acontece nas granjas, enquanto seus especialistas não estão lá naquele instante.
Qualquer problema que houver em suas criações, eles podem resolver de forma mais rápida.
O treinamento do pessoal que atua nestas fazendas tem sido de grande ajuda em relação às exigências de alimentação dos animais e, principalmente, das condições sanitárias do local.
De acordo a com a consultoria 7Fluir, o abate de suínos para 2020 aumentará ainda mais, ultrapassando 44 milhões animais e produção de cerca de 4 milhões de toneladas de carne.
Essa estimativa está ligada ao mercado interno.
Graças às mudanças em sua apresentação, condições sanitárias aprovadas pelo órgão competente, cortes variados e preço competitivo, os consumidores passaram a consumir cada vez mais este tipo de proteína.
Com o crescimento das exportações, liderados pela China, o Brasil também vê como outros parceiros, países como Coréia do Sul e Japão.
Além disso, o México tem provado ser um possível aliado ao se tornar recentemente grande importador de carne suína.
*Foto: Reprodução / Free Images – Griszka Niewiadomski