Não plantio de murta em espaços públicos da cidade de Jundiaí, no interior paulista, tem o intuito de combater o greening, doença que destrói e provova impacto econômico negativo em um pomar de citros
Recentemente, a Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT), seguindo as recomendações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realiza campanha para incentivar o não plantio de murta em áreas públicas de Jundiaí, cidade do interior paulista. O objetivo da ação é ajudar no combate ao greening, doença que pode destruir e provocar um impacto econômico negativo em um pomar de citros.
Não plantio de murta em espaços públicos de Jundiaí
Especialistas do agronegócio da região dizem que a ideia é orientar os agricultores e conscientizá-los de que todos os moradores do município devem entender a importância da ação de não plantio de murta nesta localidade. Com isso, pode haver a redução dessas plantas hospedeiras do psilídeo, que é o inseto que transmite a doença, além da possibilidade de diminuir a procriação desse inseto nos municípios e contribuir expressivamente com o manejo da doença dentro dos pomares de laranja, e também de contribuir com a economia, a produtividade e a sustentabilidade do agronegócio jundiaiense.
Sobre a murraya paniculata
Também conhecida como murraya paniculata, que é o seu nome científico, a murta ou murta-de-cheiro, é um arbusto grande, com 3 a 7 metros de altura, com folhas pequenas e flores brancas na ponta dos ramos. É facilmente encontrada em nos grandes centros urbanos, como: escolas, praças, chácaras, calçadas e quintais de casas. Todavia, por não se tratar de espaços comerciais, essas plantas não recebem o devido tratamento. Portanto, se transformam em fontes de criação do psilídeo e disseminação do greening, uma doença de difícil controle e que ataca plantas da citricultura.
*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/CxVZLnKrVcz/?img_index=4