Negócios de bioeconomia na Amazônia tem a finalidade de acelerar empreendimentos, além dos outros seis países que formam a região da Floresta Amazônica: Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Suriname
A gestora KPTL e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciaram nesta quarta-feira (12), durante o Sustainability Week 2024, em Manaus, a criação de um fundo voltado a empresas da bioeconomia na região da floresta Amazônica. O Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund será ancorado pelo BID Lab, braço de inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e terá US$ 11 milhões para investir de largada. A proposta é atrair novos investidores internacionais e atingir o patamar de US$ 30 milhões (R$ 158 milhões) ao longo dos próximos 18 meses.
Negócios de bioeconomia na Amazônia
Além disso, o fundo Amazônia tem como missão ajudar a acelerar negócios de bioeconomia na Amazônia e também nos outros seis países que formam a região da Floresta Amazônica. São eles: Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Suriname. Todavia, o fundo deve obrigatoriamente aportar recursos nos sete países, e não pode ultrapassar uma concentração de mais de 60% em um único país.
O que é bioeconomia?
A bioeconomia é a principal agenda de proteção ambiental, uma vez que considera o impacto social. Portanto, é preciso encontrar soluções para que o ser humano e a floresta fiquem em pé, gerando renda para a população local a partir de incentivos à proteção da floresta.
Otávio Ottoni, sócio da Kaeté Investimento, será o gestor que administra um fundo de R$ 100 milhões do BNDES. Ou seja, ele será venture partner da KPTL especificamente para o fundo Amazônia.
Eles esperam fechar de dois a três investimentos ainda este ano.
Outros aportes
Além do IDB Lab, o novo fundo recebeu aportes do Green Climate Fund, Natural Capital Lab, dos empresários do Amazonas Denis e Ilana Minev e da própria KPTL.
Este é o terceiro fundo da KPTL com foco no tema da sustentabilidade. Em 2022, a gestora lançou o Fundo Floresta e Clima, uma parceria com o Fundo Vale, e que tem entre as investidas a Ages Bioactive, que desenvolve fitoterápicos com foco em envelhecimento a partir de moléculas da flora da Amazônia.
*Foto: Reprodução/https://www.instagram.com/p/C7uT0HksTGZ/?img_index=1