Preço do querosene de aviação tem reajuste da Petrobras para as distribuidoras que já entrou em vigor no dia 1º de novembro
Na semana passada, a Petrobras elevou o preço do querosene de aviação (QAV) em 7,3%, o que totaliza um aumento de 48,4% no ano. A informação foi divulgada pela estatal na sexta-feira (4). Porém, o reajuste do produto para as distribuidoras começou a valer em 1º de novembro.
Preço do querosene de aviação
Além disso, a companhia destacou que esta alta do preço do querosene de aviação se deu após três meses seguidos de redução média do produto, que havia recuado 13,5%. Sendo assim, os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.
Vale destacar que o Brasil já vem apostando há um tempo neste tipo de combustível, assim como no diesel verde.
Contudo, a empresa também explicou sobre este momento:
“Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio. Dessa maneira, em 2022, foram realizados sete aumentos e quatro reduções que resultaram em uma variação de +48,4% no ano.”
Comercialização
Agora, a Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. As distribuidoras transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.
Já as distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
Livre concorrência
O mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não há restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV.
Abear
Por fim, a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) divulgou nota. No documento, ela sustenta que o aumento, durante o ano, de acordo com os cálculos próprios, foi de 58,8%. Segundo a entidade, o QAV responde hoje por cerca de 40% dos custos totais de uma companhia aérea.
*Foto: Reprodução