Veículos híbridos de etanol quer abocanhar o nicjo da eletrificação gradual do setor de transporte mundial
A companhia Stellantis investirá mais de 30 bilhões de euros até 2025 na eletrificação do setor de transportes. O projeto de veículos híbridos com motor movido a etanol da Stellantis garantirá ainda mais eficiência no mercado global.
Veículos híbridos de etanol
De olho nas novas tendências do mercado de transportes global, a Stellantis prepara para investimentos de 30 bilhões na eletrificação do segmento. O principal foco da empresa serão os veículos híbridos de etanol para o mercado global. A empresa está com uma meta audaciosa de eletrificação de até 20% para o ano de 2030, mirando nas mudanças do segmento de transportes para os próximos anos.
Além disso, a companhia investirá 30 bilhões de euros até 2025 na eletrificação dos veículos híbridos com motor movido a etanol para impulsionar segmento.
Hoje, a indústria automotiva global está caminhando para uma ampla eletrificação desse tipo de veículo. Prova disso é que a China e a Europa são os principais mercados onde as montadoras estão investindo para cumprir as metas de emissões de carbono e redução da poluição.
E no Brasil?
No Brasil, os planos ainda são tímidos. Porém, a Stellantis, grupo que reúne Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, RAM, entre outras marcas, acaba de anunciar uma estratégia para eletrificar sua linha de produtos até 2030, com foco no motor movido a etanol.
De acordo com o presidente da Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, a meta de eletrificação para o Brasil será de 20% da linha de produtos até 2030, e a montadora pretende zerar as emissões até 2050.
Projeto Bio-Electro
Atualmente, o Brasil, que é o maior mercado da América do Sul, vai desenvolver o Projeto Bio-Electro com veículos híbridos que usam bateria aliada ao motor a combustão alimentado com etanol, uma opção que dispensa o atual motor flex.
A Stellantis acredita que o melhor caminho para o Brasil é o uso do motor de etanol, já consolidado no país, e pretende associá-lo à eletrificação dos veículos híbridos.
Etanol
Por fim, em todos os cenários a base é o uso do etanol como fonte de energia. Ou seja, o motor a combustão será a etanol (o que pode dispensar o sistema flex no futuro), ao passo que existe também um plano de produzir células de combustível a etanol para abastecer os carros elétricos a hidrogênio.
Neste caso, a Stellantis planeja eletrificar até 50% dos produtos à venda nos Estados Unidos dentro do mesmo prazo que projeta ter 20% de eletrificação no Brasil.
Por fim, o diferencial do plano da empresa está na grande localização de tecnologias. Sendo assim, cada mercado poderá aplicar soluções e tecnologias locais, as quais são mais baratas que soluções importadas, para alcançar a meta de eletrificação e de corte nas emissões de carbono.
*Foto: Reprodução/Unsplash (Andrew Roberts)