Biodiesel e etanol em MT serão potencializados com medida
Vitória para o setor de biocombustíveis! A câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (13) o Projeto de Lei (PL) 4516/2023, conhecido como “Combustível do Futuro”. A iniciativa, que agora segue para o Senado, estabelece medidas para estimular a produção e o consumo de biocombustíveis no Brasil, como o biodiesel e o etanol, com impactos positivos para a economia e o meio ambiente.
Biodiesel e etanol em MT
Diante da expansão da agroindústria, a produção de biodiesel e etanol em MT é considerada uma das maiores do Brasil. Portanto, a aprovação do projeto de lei representa um grande avanço para o estado. De acordo com os sindicatos que representam as indústrias de etanol (Bioind MT) e o biodiesel (Sindibio MT), a medida impulsionará a geração de empregos, renda e investimentos, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável.
Aumento da mistura de biodiesel
No caso do setor de biodiesel, o texto prevê o aumento gradual da mistura no óleo diesel em até 25%, com piso de 13%. Tal mudança reduz o uso do combustível fóssil, tornando-o menos poluente e fortalecendo ainda mais a chamada agenda verde e os compromissos nacionais na ampliação de uso de fontes renováveis de energia.
O assunto foi pauta durante reunião de diretoria do Sindibio MT, realizada na manhã de sexta-feira (15), que traz importantes avanços para o setor energético e impacta diretamente a economia do estado.
“Avançamos um passo importante com essa aprovação, e isso gera uma grande previsibilidade de mercado para novos investimentos. Além disso, os benefícios são estendidos para todas as cadeias produtivas: desde o produtor rural que terá mais demanda até à indústria que ao processar gera mais riquezas para sociedade”, afirma o presidente do Sindibio MT, Rômulo Morandin.
Etanol e biometano
Além disso, o texto aprovado pelos deputados também prevê que a nova margem de mistura de etanol à gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%.Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.
“Essa mudança é extremamente estratégica para a economia de Mato Grosso, já que consolida nossa vocação agroindustrial, potencializa o aumento de produção e expande nossa matriz energética limpa e renovável. Além disso, gera novos empregos e impulsiona o desenvolvimento regional”, afirma Silvio Rangel, que além de presidir o Bioind MT também é presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Sistema Fiemt).
Por outro lado, em relação ao biometano, o texto cria um programa nacional para que o combustível siga o caminho do etanol, com aumento gradativo. A proposta é misturar biometano ao gás natural a partir de 2026, começando em 1%.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/garrafas-de-plastico-transparentes-cheias-de-substancia-amarela_10228990.htm#fromView=search&page=1&position=1&uuid=e18ca736-a417-4791-ba22-be6d40be98c1