Para que os produtores possam produzir alimentos é necessário o uso de adubação para que as plantas recebam nutrientes. Já esta reposição ao solo só é realizada pelo uso de fertilizantes, que pode ser fertilizante orgânico e fertilizante mineral, das seguintes adições: N, P, K, Ca, Mg, S e micronutrientes.
Diferenças entre fertilizante orgânico e fertilizante mineral
É preciso entender que há diferenças entre o fertilizante orgânico e o fertilizante mineral. Porém, em comum eles têm a finalidade de fornecer nutrientes às plantas, além de acelerarem ou estimularem seu crescimento, aumentando assim os rendimentos qualitativos e quantitativos das culturas da agricultura brasileira.
Tanto os fertilizantes orgânicos quanto os minerais visam atender às necessidades nutricionais das plantas, quando o solo não for capaz de desempenhar esta função. A composição de ambos traz vários nutrientes fundamentais ao desenvolvimento vegetal. Porém, estes nutrientes não podem ser nem muito e nem pouco, e sim exatamente o correspondente à necessidade de cada planta.
Fertilizante orgânico
As matérias-primas que resultam em geração de energia, produção animal e alimentos geram resíduos orgânicos que, muitas vezes, são descartados de maneira errada, impactando o meio ambiente. É neste momento que entra o fertilizante orgânico, que é derivado de resíduos naturais, vegetais ou animais. Eles liberam de forma gradual nutrientes, como: nitrogênio, potássio ou fósforo, além de micronutrientes essenciais para a boa saúde das plantas. Por ter uma assimilação mais lenta, não existe o risco de lixiviação, ou seja, de uma lavagem.
Ele também atua na estabilidade da estrutura do solo e na retenção de água e ar. Funciona como um reservatório de nutrientes para a planta, ainda melhora as características químicas, físicas e biológicas do solo, o que resulta em melhores colheitas.
Este fertilizante pode ser contaminado por agentes infecciosos, especialmente se o produto for procedente de fezes animais, ou de resíduos industriais.
Suas transformações correspondem a microrganismos do solo, o que sugere uma temperatura suficiente do solo. Os fertilizantes orgânicos também são menos concentrados em nutrientes minerais. Exatamente por isso é que devem ser utilizados em quantidades maiores para obter os mesmos efeitos que os fertilizantes minerais.
Fertilizante mineral
O fertilizante mineral é derivado de produtos de origem mineral natural, originários do potássio e fosfato ou produzido pela indústria química. As plantas absorvem seus nutrientes de forma rápida. Além disso, existem os fertilizantes minerais “simples”, que fornecem somente um elemento de cada vez, ao passo que a maior parte dos fertilizantes minerais é sobretudo composta de forma a se adaptarás necessidades mais globais e conta com três componentes principais: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K).
Por possuir uma concentração de nutrientes conhecida, o fertilizante mineral possibilita quantificar com maior exatidão a dose para atender às necessidades exclusivas das culturas agrícolas.
Eles ainda podem ser divididos em duas categorias. De um lado, os fertilizantes minerais de ação rápida, imediatamente assimilados pelas plantas. Neste caso a desvantagem é que deve ser dosado com cuidado, se não há risco de um crescimento desordenado e tóxico. Do outro lado, existe a possibilidade de alguns nutrientes não serem absorvidos pelas plantas e serem transportados para o lençol freático, o que causa poluição.
Quando aplicar o fertilizante orgânico e o mineral?
O fertilizante orgânico deve ser utilizado em regiões próximas a sua produção, pois em locais mais distantes, seu uso se torna inviável devido aos custos. Pois, a alta umidade e teor de matéria orgânica torna a concentração de nutrientes baixa, em relação ao fertilizante mineral.
Quando possível, o orgânico deve ser usado por possuir vários benefícios que ele proporciona ao solo e ainda promover a reciclagem dos nutrientes, impedindo assim que os resíduos fiquem no ambiente sem uma utilização adequada.
Fonte: Acontece Notícias
*Foto: Divulgação