Startups de impacto social unem temas fundamentais da atualidade; conheça alguns deles
As empresas que conseguem reunir temas fundamentais da atualidade, cp,p questões sociais, ambientais e tecnologia, surgem no mercado como statups de impacto social. ao longo deste texto, você vai saber cinco desafios enfrentados por elas.
Pensando nisso, a Fundação Dom Cabral (FDC) liderou uma pesquisa para investigar o comportamento do empreendedorismo de impacto social no Brasil e no restante da América Latina, com o apoio do Hub Innovation Latam, a fim de reconhecer as melhores práticas geradoras de impacto positivo.
Startups de impacto social
Sendo assim, as startups de impacto social possuem modelos de negócios que podem ajudar o entorno de uma comunidade, por exemplo. Vale destacar que é preciso entender também de que forma a Agenda 2030, da ONU e as ODSs podem ser aliadas dessas startups.
Além disso, há o papel dos empreendedores com o perfil do levantamento realizado que enfrentam diversos desafios. Entre os quais, estão: a falta de recursos de fomento, a dificuldade de mensuração do impacto e a necessidade de desenvolvimento de gestão.
Principais destaques do estudo
Confira abaixo os cinco principais desafios que os empreendedores deste setor enfretam:
Agritechs: Voltadas ao agro, possuem compromisso com a eficiência e a sustentabilidade, uma vez que mais de 80% delas desenvolvem técnicas para reduzir o desperdício de alimentos e recursos naturais. Uma grande parcela também se alia a pequenos produtores, fortalecendo a economia local e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis.
Greentechs: Focadas na preservação ambiental, quase 86% delas adotam medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos. A maioria está sediada no Brasil, distribuídas estrategicamente pelas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte.
Edutechs: São companhias de modelos de negócio diversos, com foco em ensino de idiomas, formação técnica, ensino de programação, educação financeira, suporte à educação básica e parcerias com o terceiro setor. O desafio principal deste segmento é gerar infraestrutura, recursos tecnológicos e ensino para comunidades menos favorecidas. Todavia, aproximadamente 25% das empresas faturam acima de R$ 500 mil anuais e 50% entre R$ 50 mil e R$ 500 mil.
Socialtechs: Com o propósito de reduzir as desigualdades, concentradas no desenvolvimento econômico de famílias vulneráveis, acesso à saúde e alimentação, melhorias habitacionais, inclusão de imigrantes e igualdade de gênero, de cada 10 socialtechs na América Latina, 6 estão no Brasil. Por sua vez, mais de 40% dos modelos de negócio têm como principais clientes as pequenas empresas, atuando em centros urbanos como São Paulo, Belo Horizonte e Recife.
Energytechs: essas startups promovem soluções tecnológicas que visam a mudança da matriz energética, bem como otimização, eficiência e economia dos recursos energéticos, buscando a sustentabilidade e a diminuição de combustíveis fósseis. Por fim, elas têm o foco proteger o planeta para que ele possa sustentar as necessidades da geração presente e futura.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-lateral-pessoas-trabalhando-juntas_29716913.htm#fromView=search&page=1&position=12&uuid=e98521cf-b5e3-452e-9cf3-5e07398b7e18