A empresa Solinftec é a primeira do ramo agro a receber certificado de recebíveis verdes
Na segunda-feira (17), a empresa de tecnologia agrícola Solinftec recebeu o seu primeiro CRA Verde (Certificado de Recebíveis “Verdes” do Agronegócio), avaliado em R$ 140 milhões.
Certificado de recebíveis verdes
O objetivo de receber o certificado de recebíveis verdes é o de potencializar a utilização de insumos da empresa. E isso, ao mesmo tempo, em que reduz os impactos ambientais.
Itaú BBA e Planeta Securitizadora Agro
Além disso, a operação vinha sendo estruturada e liderada pelo Itaú BBA e pela Planeta Securitizadora Agro desde o começo de 2021. Contudo, o Itaú BBA também ofereceu assessoria em ESG à Solinftec.
Comunicado
Por meio de um comunicado, a Solinftec disse que os recursos captados com o financiamento verde serão direcionados a projetos ambientais que “se enquadrem nas categorias de gestão ambiental dos recursos naturais vivos e uso de terra, adaptação à mudança do clima e ecoeficiência, controle e prevenção de poluição, energia renovável e gestão de água”.
CRA Verde histórico
Por outro lado o CRA Verde da empresa é considerado histórico para o setor agro. Isso porque é a primeira operação voltada a produtos e serviços do agro no mundo a receber o “Título Climático Certificado” da CBI (Climate Bonds Initiative). Esta é uma das principais entidades avaliadoras para a emissão de títulos verdes.
Tecnologia de ponta acessível a todos os produtores agrícolas
De acordo com o CEO da Solinftec, Britaldo Hernandez, a conquista do certificado de recebíveis verdes representao compromisso da empresa de tornar o uso de tecnologia de ponta acessível a todos os produtores agrícolas. Portanto, a produção de alimentos pode se tornar cada vez mais sustentável.
Atualmente, a principal tecnologia da Solinftec é a ALICE, plataforma de inteligência artificial capaz de analisar grandes volumes de dados e permitir que fazendas operem de forma preditiva, reduzindo custos e aumentando sua eficiência.
Evirou a produção de mais de 680 mil toneladas de CO2
Nos últimos cinco anos, esta e outras tecnologias da companhia foram capazes de evitar a produção de mais de 680 mil toneladas de CO2, um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Conforme estimativas, o volume corresponde ao plantio de 30 milhões de árvores, destaca Hernandez:
“Explorando novas fronteiras tecnológicas, contribuímos para mudar a forma como os alimentos são produzidos em todo o mundo.”
*Foto: Divulgação