Setor de citricultura chegou a gerar mais de 38 mil vagas no ano passado, segundo dados do Caged
A citricultura encerrou o ano de 2020 como um dos setores de destaque na geração de empregos no país. Ao contrário de alguns segmentos que enfrentaram grandes dificuldades por causa da pandemia, o setor de sucos cítricos teve um impacto econômico positivo. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), a atividade gerou um total de 38.327 admissões durante o ano de 2020. Além disso, ela ainda se destaca em relação à laranja, responsável por 6,33% do total de 605 mil novas admissões geradas pela Agricultura no Brasil no ano passado.
Citricultura em São Paulo
Apenas no estado de São Paulo, do total de 333,5 mil vagas criadas pela agricultura, a laranja foi responsável por 10,23%. Segundo explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto:
“A colheita da laranja é manual, o que faz o setor ser altamente demandante de mão de obra.”
Safra 2020/2021
Em relação ao período de julho a dezembro de 2020, que diz respeito ao primeiro semestre da safra 2020/2021, a citricultura gerou um total de 17,2 mil vagas de emprego. Isso equivale a 7,64% das vagas geradas pela agricultura no Brasil e 13% das vagas geradas em São Paulo, no período. sobre isso, Netto ressalta:
“A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo.”
Por outro lado, a safra da laranja acontece num período relativamente longo. Ocorrendo entre oito a nove meses do ano, podendo chegar a 10 meses em algumas ocasiões. Toda a colheita é realizada de modo manual. Ou seja, que neste período em torno de 96 bilhões de laranjas foram colhidas por mãos humanas.
*Foto: Divulgação