Combustíveis seguem defasados segundo dados da Abicon que indicam uma defasagem de 4% no diesel e de 9% na gasolina
A volatilidade no mercado de combustíveis no Golfo do México se intensificou na quinta-feira (17). Sendo assim, o preço do diesel voltou a registrar defasagem em relação ao mercado brasileiro, após ter ficado 6% abaixo dos preços da Petrobras na quarta (16). Os dados são da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Combustíveis seguem defasados na Petrobras
Além disso, houve uma indicação de que não teve progresso na rodada de negociações entre representantes russos e ucranianos. Isso tudo em relação a colocar um ponto final no conflito no Leste Europeu. E assim o diesel subiu novamente junto ao preço do petróleo na manhã da última quinta, provocando um impacto econômico no país.
Pequena diferença no diesel
Apesar de uma pequena diferença de percentual, o mercado abriu a quinta com o diesel vendido pelas refinarias da Petrobras com 2% para baixo. Com isso, o mercado virou e passou a registrar uma defasagem de 4% para cima. Portanto, para se equiparar ao mercado externo, a petroleira teria que dar um aumento de R$ 0,20 no diesel.
Gasolina
Por outro lado, a gasolina sofreu defasagem de 9%. E neste caso, para equalizar o mercado internacional, a Petrobras teria que dar um aumento de R$ 0,40.
No estado da Bahia, os combustíveis vêm sendo reajustados com mais frequência após a estatal vender a Refinaria de Mataripe (ex-Landulpho Alves) para o fundo árabe Mubadala. E agora, o preço de importação do diesel tem defasagem de apenas 1% e o da gasolina, de 3%, conforme levantamento da Abicom.
E após ser encerrado na quarta a US$ 98,02, o petróleo voltou ao patamar de US$ 100 e operava a US$ 104,07 por volta das 10h neste dia.
Posicionamento presidencial
Por fim, com a volatilidade do mercado, o presidente Jair Bolsonaro criticou mais ainda a Petrobras. Na quarta, ele disse que a estatal teria que rever o aumento dado na semana passada. Isso porque o petróleo registrada queda. Porém, o cenário mudou na última quinta. Diante deste panorama, a pressão tem sido grande para que o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna renuncie. Mas fontes próximas ao militar já afirmaram que ele não deixará o cargo por vontade própria.
*Foto: Reprodução