Uso de floressilvestres significa voltar ao método antigo em substituição à utilização de produtos químicos no combate às pragas
Já está mais que comprovado que o uso de pesticidas impacta de forma negativa no meio ambiente. A partir disso, muitos agricultores estão voltando ao método de tempos passados para combater o número de pragas existentes em plantações. Este processo antigo, chamado de método biológico de controle das pragas, consiste em plantar flores que impedem de forma natural que as pragas se proliferem e, consequentemente, destruam as plantações.
Uso de pesticidas é prejudicial no combate às pragas
Os processos que comprovas riscos à saúde de uma maneira geral e até mesmo para o cultivo, são àqueles típicos da agricultura que usam os pesticidas para combater as pragas que intervém no desenvolvimento e no lucro das lavouras.
Outro fator que gera preocupação são os prejuízos que os pesticidas nocivos causam às abelhas. Além disso, estes afetam a saúde dos trabalhadores que estão atuando nas lavouras. Também não se pode esquecer que as pragas se fortalecem e aumentam suas capacidades para aguentar a exposição sucessiva dos pesticidas. Portanto, estima-se que este método antigo seja muito maia eficiente contra as pragas nas plantações.
Plantio de flores silvestres
O processo de plantar flores silvestres está de volta às plantações. Este método já foi muito utilizado por antigos agricultores e fazendeiros. A iniciativa envolve os canteiros de flores, que oferecem um lar apara os predadores benéficos de pragas, como por exemplo, as vespas parasitas. Por sua vez, as vespas são insetos que atuam como um fator benéfico, já que elas gostam de comer pulgões e suas larvas.
Atualmente, as tiras de flores que estão sendo cultivadas são chamadas de “estradas dos insetos”. Elas são plantadas entre as plantações já existentes. Para se ter uma ideia da proporção deste antigo método, quando elas são misturadas com ervas, pesquisas comprovam que essas tiras de flores são muito ativas na redução de danos das folhas vinculado às culturas.
Portanto, nesse sentido, fica constatado que o método utilizado por antigos agricultores e fazendeiros em um passado não muito distante, só tem a somar à biodiversidade e corrobora por um controle seguro e natural de pragas, apesar desse procedimento não combater totalmente a existência de algumas pragas nas lavouras. Por outro lado, ele colabora para uma população de pragas mais enfraquecida a ponto de não prejudicar significativamente e nem intervir no desenvolvimento da colheita. Com isso, consegue-se um método eficaz em boa parte de sua atuação, impactando positivamente no meio ambiente.
Fonte: Portal Cantinho
*Foto: Divulgação