Energia solar em 2021 corresponde a 73,6% unidades instaladas em residências, revela a ABSOLAR
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em fevereiro de 2021, o Brasil atingiu a marca de 500 mil unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica distribuída (GD), e a maior parte das instalações (73,6%) encontra-se em residências.
Energia solar em 2021
Além disso, a entidade indica que, entre o total de consumidores, 16,6% são representados por pequenos comércios. Em seguida aparece o setor rural e indústria, com 7% e 2,4%, respectivamente. Com objetivo de responder as 500 mil unidades, 400 mil sistemas solares foram instalados.
Como ocorre a energia fotovoltaica
O funcionamento da energia fotovoltaica acontece por meio da captação da luz solar pelos painéis. Por conta disso ela é convertida em energia e encaminhada ao inverso solar, que transformará a corrente alternada em contínua. E é desta forma que ela se torna propícia para o consumo.
Por outro lado, as termelétricas utilizam combustíveis fósseis, e as hidrelétricas devem ser alinhadas aos períodos de chuvas e níveis dos rios. Portanto, o a energia solar em 2021 possui um consumo de baixo custo, além de ser renovável.
Outras vantagens da energia solar em 2021
Há outras vantagens do uso de energia solar, como a redução de custoas com as contas de luz. Neste caso, os sistemas fotovoltaicos possuem longa vida útil. E também demandam pouca manutenção, promovem a sustentabilidade por não emitirem gases poluentes.
A única desvantagem seria seu alto custo inicial. Mas hoje já há modelos de financiamento para energia solar que tornam essta tecnologia mais acessível.
Pós-pandemia e economia verde
Elaborado em 2008, o conceiro de economia verde, por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) abrange um modelo que diz respeito ao bem-estar social, da conservação dos recursos naturais e da redução de riscos ambientais.
Todavia, a organização diz ainda que esse modelo deve buscar não só incentivar a geração de empregos e de renda para a sociedade, mas também estimular o uso de fontes de energias limpas e renováveis, ampliando assim a eficiência energética e reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.
Pandemia
O impacto gerado pela pandemua fez com que o investimento em economia verde seja essencial no cenário pós-pandêmico. Isso porque as prospecções dessa conjuntura passam a demandar do mercado uma maior responsabilidade social. Ou seja, pode ser uma boa alternativa para alinhar os negócios com boas práticas ambientais.
Cálculos da ABSOLAR
De acordo com cálculos da ABSOLAR, baseados em dados oficiais dos órgãos do governo, para cada R$ 1 investido em sistemas solares fotovoltaicos de médio e pequeno portes utilizados para abastecer edifícios públicos, comércios, propriedades rurais, residências e indústrias, o segmento retorna mais de R$ 3 em ganhos econômicos, elétricos, ambientais e sociais aos brasileiros.
Sobre isso, Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, explica:
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do país, sobretudo agora para ajudar na recuperação sustentável da economia, já que se trata da fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.”
Consumidores preferem empresas sustentáveis
De uns tempos para cá, os consumidores têm preferido empresas sustentáveis. Segundo um estudo feiro em 2019, pela agência de pesquisa norte-americana Union+Webster, anunciado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), 87% da população brasileira opta por comprar serviços e produtos de empresas sustentáveis, e 70% dos entrevistados afirmaram que não se importam em pagar preços maiores por isso.
Por fim, as companhias demonstram maior preocupação com o meio ambiente e adotam práticas sustentáveis. Estas são cada vez mais bem-vistas por fornecedores e funcionários, qye passam a valorizar mais o espaço e oportunidades de trabalho nestas empresas.
*Foto: Divulgação