H2 verde em MG diz respeito à produção do vetor energético e uma possível parceria com sua subsidiária Gasmig, além da pretensão na prorrogação da outorga de três hidrelétricas
Hoje, o hidrogênio verde é considerado o combustível e vetor energético do futuro. Sendo assim, ele aguarda uma regulação no Brasil. Porém, já está nos planos da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). A empresa de energia afirmou que está em fase de estudo de como poderá entrar neste mercado a sua subsidiária Gasmig. É o que revelou o diretor da Cemig GT, Thadeu Carneiro no dia 16 de agosto, durante a teleconferência de resultados da empresa.
“Nossa ideia é buscar out takers e envolver a Gasmig devido a sua capilaridade dentro do estado e a nossa capacidade em geração de energia, juntando as forças para produzir o H2 verde onde os consumidores precisarem.”
Além disso, na reunião também foi salientado a redução de 200 MW na capacidade instalada na última demonstração trimestral, em função da alienação de ativos na Renova Energia e a diminuição de participação na Santo Antônio Energia.
Vale lembrar que a Renova Energia apresentou um prejuízo de R$ 66 milhões no 1º trimestre, ocasião em que a Cemig concluiu a venda de sua participação na companhia de energia, passando o comando para a gestora de fundos Angra Partners, de Alberto Guth.
H2 verde em MG
Entretanto, a busca por novos projetos, incluindo a presença de H2 verde em MG, está no radar da empresa. E isso seja por meio de investimentos na GD ou pelas usinas centralizadas.
Por fim o diretor de Finanças e Relações com Investidores da estatal, Leonardo Magalhães, informou sobre o total interesse na solicitação da renovação das concessões hidrelétricas Emborcação, São Simão e Nova Ponte. Elas vencem em 2026 e 2027.
“Temos um grupo de trabalho interno que está discutindo as melhores alternativas e os desenhos.”
*Foto: Reprodução