Nos últimos anos, o consumo desenfreado tem sido uma tendência cada vez mais comum em todo o mundo, resultando em impactos negativos significativos em nossa sociedade e no meio ambiente. À medida que as pessoas buscam adquirir mais bens e serviços, muitas vezes descartáveis, a produção em massa e a exploração dos recursos naturais aumentam, gerando poluição, desperdício e emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o consumismo excessivo muitas vezes leva a dívidas insustentáveis e desigualdade social.
Sandro Tordin aborda um tema extremamente atual e fundamental para a sobrevivência da humanidade e do planeta: o consumo. Sandro, que é Conselheiro, Diretor Estatutário, CEO e Consultor Sênior argumenta que o modelo atual de consumo, baseado na ideia de que somos o que consumimos, é insustentável e leva a desequilíbrios irreversíveis entre fontes renováveis e ambição consumista.
Existe saída para este problema?
Para combater esse problema, Sandro Tordin propõe um novo modelo de engajamento: o “consumo necessário”. Esse modelo se baseia na ideia de que as pessoas e as empresas devem consumir apenas o que é necessário, e não o que é desejado. Por exemplo, as pessoas devem continuar usando seus celulares antigos até que eles se tornem obsoletos ou parem de funcionar, em vez de comprar o modelo mais recente. Da mesma forma, as empresas devem desencorajar seus clientes a comprar novos produtos se os antigos ainda estiverem funcionando bem.
A proposta de Tordin é interessante porque reconhece que o problema do consumo excessivo não pode ser resolvido apenas por meio de iniciativas individuais ou empresariais isoladas. É preciso um esforço coordenado de toda a sociedade para mudar nossos padrões de consumo.
Mudança necessário e difícil
No entanto, é preciso reconhecer que essa mudança não será fácil. Empresas socialmente corretas, de energia limpa, reciclagem, economias circulares etc. enfrentam burocracias enormes e têm dificuldade em implementar suas iniciativas, comenta Sandro Tordin. Além disso, muitas pessoas ainda estão presas ao modelo de pensamento do “consumo consciente”, que não conseguiu barrar o avanço do consumismo.
Para superar esses desafios, precisamos de um novo engajamento, baseado no “consumo necessário”. Mas como podemos convencer as pessoas e as empresas a adotar esse modelo?
Sociedade baseada em lucros e bens materiais
Uma possível resposta é que precisamos mudar a forma como medimos o sucesso. Atualmente, as empresas são avaliadas principalmente pelos seus lucros, e as pessoas são avaliadas pela quantidade de bens materiais que possuem. Precisamos encontrar novas métricas que valorizem o uso responsável dos recursos naturais e o bem-estar das pessoas.
Além disso, precisamos de mais educação e conscientização sobre os impactos do consumo excessivo. As pessoas precisam entender que suas escolhas individuais têm um impacto coletivo, e que cada um de nós tem a responsabilidade de agir de forma sustentável.
Como próprio Sandro Tordin diz: As Pessoas e as Nações estão como duas crianças dizendo uns para os outros: Comece você primeiro!!
Conclusão
Para trazermos toda população do mundo para esse contexto, Tordin sugere no idioma global: “Me being myself” and “You being yourself”.
Em resumo, Tordin nos lembra que o consumo excessivo é um problema real e urgente, e que precisamos de um novo modelo de engajamento para combatê-lo. O “consumo necessário” pode ser uma solução viável, mas para implementá-lo, precisamos mudar nossa forma de pensar e agir em relação aos recursos naturais e aos bens materiais. A mudança começa com cada um de nós, mas também depende de uma mudança mais ampla na sociedade e na cultura de negócios.
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