Para manter a floresta em pé, no sul e sudoeste do Amazonas, entre as estratégias, estão: manejos sustentáveis de pirarucu, castanha-do-Brasil e copaíba
Os manejos sustentáveis de pirarucu, castanha-do-Brasil e copaíba estão ajudando a proteger a biodiversidade em seis Terras Indígenas (TIs) no sul e sudoeste do Amazonas, local onde também cresceu o desmatamento. Sendo assim, para que iniciativas cresçam mais nesta região, foram lançadas três minianimações que explicam como essas atividades são estratégicas na manutenção da floresta em pé.
Como manter a floresta em pé
As iniciativas para manter a floresta em pé são apoiadas pelo projeto Raízes do Purus, realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), com patrocínio da Petrobras.
Já na Floresta Amazônica do Maranhão as estratégias de preservação contam com apoio financeiro do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas.
Vídeos de 1 minuto
Além disso, com duração de quase 1 minuto, as minianimações revelam o potencial das cadeias produtivas de produtos da sociobiodiversidade amazônica para o fortalecimento da proteção de territórios indígenas e para a melhoria da qualidade de vidade de comunidades dos povos Apurinã, Deni do rio Xeruã, Jamamadi e Paumari do rio Tapauá. Os vídeos foram produzidos pela Motion Animação.
De acordo com Marina Rabello, comunicadora do Raízes do Purus:
“É fundamental divulgar amplamente esses resultados. Por isso escolhemos o formato de animação, que é dinâmico e atrativo, para contar as histórias de sucesso dos povos indígenas apoiados pelo projeto.”
Lançamento das três mini animações
As três mini animações já foram lançadas e estão disponíveis no canal de Youtube e nos perfis de Instagram e Facebook do projeto.
Confira o vídeo sobre o manejo sustentável de pirarucu.
Confira o vídeo sobre o manejo sustentável de castanha-do-Brasil.
Confira o vídeo sobre o manejo sustentável de copaíba.
Contudo, para ampliar o alcance do conteúdo, as mini animações foram legendadas em português e inglês.
Manejo sustentável e responsável
Vale destacar também que os resultados positivos dessas atividades são expressivos. Isso porque a partir do manejo sustentável de pirarucu, espécie que já esteve ameaçada de extinção, os povos Deni e Paumari reverteram o quadro de escassez de recursos pesqueiros nos seus territórios afetados pela pesca predatória, e recuperaram a população de pirarucu e outras espécies de peixe.
Já na TI Caititu, que fica perto do município de Lábrea, e é cercada por áreas desmatadas, o manejo sustentável de castanha-do-Brasil promove a circulação dos Apurinã por regiões remotas do território. Isso tudo coibe invasões e atividades predatórias. Por essa mesma razão, o manejo sustentável de copaíba tem fortalecido a proteção da TI Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, território do povo Jamamadi.
Por fim, Marina afirmou:
“Na implementação de qualquer projeto de manejo, o primeiro passo é organizar as comunidades para vigiar os territórios. Essa é a base do trabalho, que permite que a biodiversidade se recupere e seja conservada.”
*Foto: Reprodução/Adriano Gambarini