Atualmente, a Orizon já produz biometano para dois ativos operacionais, a Biometano Paulínia e UTE Paulínia Verde
A empresa de energia Orizon anunciou na semana passada a criação de uma nova empresa, a BioE. A companhia será responsável por projetos de geração de biometano e energia, com investimentos de cerca de R$ 1,2 bilhão nos próximos dois anos.
Empresa Orizon
Hoje, a Orizon já produz biometano para dois ativos operacionais, a Biometano Paulínia e UTE Paulínia Verde. Com a BioE, o gás renovável será levado para as outras 10 plantas da empresa.
De acordo com o CEO da empresa, Milton Pilão, a criação de um novo braço de negócio focado em biometano se deve à valorização do gás renovável e à pouca oferta do produto no Brasil. Em declaração à Reuters, Pilão explicou:
“O volume de gás renovável hoje disponível no Brasil é inferior a um milhão de metros cúbicos por dia. E a indústria brasileira está demandando muito descarbonizar a sua matriz energética.”
A expectativa é de que a nova empresa gere um Ebitda adicional de R$ 550 milhões ao ano, quando as plantas alcançarem a maturidade.
Investimentos para a BioE
De acordo com Pilão, parte dos investimentos para a BioE virão do lançamento de debêntures de R$ 400 milhões, divulgado há duas semanas, além de futuras operações financeiras.
Por fim, o CEO da Orizon disse o seguinte:
“Como a empresa está em franca expansão de geração de caixa e de Ebitda, devido ao volume de aquisições que ela fez, nós temos espaço no balanço ao longo do ano que vem para continuar emitindo debêntures e fazendo alavancagem para a BioE, para a construção dessas plantas.”
*Foto: Reprodução