A websérie “Floresta Iluminada – energia limpa para os povos da Amazônia” chama a atenção do resto do país sobre a falta de luz diária encarada por índios e ribeirinhos da Amazônia.
O documentário dirigido por Fernanda Ligabue e produzido pelo Instituto Socioambiental (ISA), foi dividido em três episódios e disponibilizados no canal oficial do ISA, no Youtube.
O filme foi lançado em primeira mão durante a Feira Simpósio Comunidades e Energia no fim de março, em Manaus. Entre outras questões, a produção aborda a necessidade urgente do Brasil encontrar soluções modernas e sustentáveis para que as comunidades amazônicas também tenham direito ao consumo de energia renovável.
Veja abaixo algumas das frases da websérie que resumem a importância da energia chegar à estas pessoas:
“Aqui nós temos vento de sobra. Então temos que aproveitar esse vento”.
“Com a energia solar você provoca uma soberania energética para as comunidades”.
“Estar no escuro não é só falta de luz. É também quando não temos conhecimento”.
“Nós queremos energia, mas queremos que ela venha com respeito ao meio ambiente e aos povos indígenas”.
O filme abrange fatos encontrados em três regiões diferentes da Amazônia. As informações dizem respeito às necessidades básicas dessas comunidades que vivem na escuridão ao anoitecer. A falta de luz elétrica ou de forma solar que não chegam aos índios e ribeirinhos. O fato é completado pelo desafio dessa parte da população em depender economicamente do poluente diesel.
O documentário também aborda os benefícios que a energia limpa alternativa, como a solar, eólica ou biomassa proporcionam.
RAPOSA SERRA DO SOL
A websérie exibe o projeto de Cruviana, considerado o primeiro na geração de energia eólica em solo indígena. Por meio do Programa Luz Para Todos, do Governo Federal, o Cruviana está a um passo de levar luz à aldeia Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Neste local nasceu a primeira deputada federal de origem indígena da história do Brasil, Joênia Wapichana (Rede-RR). Ela participou da abertura da Feira Simpósio Comunidades e Energia, reforçando a mensagem do documentário de Fernanda Ligabue.
O filme também mostra a importância da energia solar para 65 aldeias, no Parque Indígena do Xingu (MT).
*Foto: Reprodução / Site Socioambiental.org – Fernanda Ligabue/ISA